abril 20, 2017

.ocupando a mente de um coracao vazio.

".tenho tentado não me entregar, não ficar parada, não dar oportunidades da mente/lembranças/coração caírem e se perderem no vazio que já se instala aqui dentro. me ocupo de todas as maneiras, naquilo que pode me trazer algum tipo de alegria, paz ou calma instantânea. me obrigo a fazer algo, me obrigo a sentir algo que não seja... vazio. o termino - o seu entendimento, aceitação e o modo como tudo ocorreu - o aniversário, o fim de ano e o natural e já esperado sentimento saudoso de 'estar longe dos meus', os receios do novo ano, os novos planos e esforços e trabalhos que terão de ser feitos, os novos desafios de ser e estar aqui, as inseguranças de sempre, os auto questionamentos, a busca eterna sobre sentidos e significados, o tempo que ora voa ora se arrasta... deu um nó nos sentimentos e na maneira de pensar. eu estava no meu 'auto mode: on' e embora estivesse sorrindo e correndo e entre pessoas e tentando estar presente, eu me pegava pensando e perguntando a mim mesma 'por que eu estou aqui' ou 'por que estou gastando tempo com isso ou com essa pessoa'? no fim, acredito que tenho tentando achar alguma utilidade para mim ou minha existência."

...

.depois de longos meses-anos sem voltar aqui e de escrever esse trecho acima, me deparo ainda em um processo de constante mudança e auto conhecimento. o que difere é que o que foi sentido antes - embora ainda seja um sentimento presente - antes era doído, escuro e triste. hoje, eles são mais leves e não tão constantes. já consigo olhar a minha volta, ver e sentir uma felicidade que não se resume a minha: amigos, pessoas de perto ou longe, casais, histórias que te imspiram ou que te trazem um sorriso no canto do rosto. acho que é essa tal de felicidade orgânica.

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