outubro 27, 2016
.ainda externando/sentindo o dia de ontem.
.depois de todo o turbilhao, eu so queria ter ele perto para abraca-lo e ter alguma certeza para o 'amanha'. mas como pela realidade dele e nossa, eu teria que esperar - mas desta vez ao menos horas - para enfim conseguir fazer isso. depois de um dia cheio e com poucas horas para fazer tudo, recebo a noite uma mensagem de que ele havia chegado a cidade e em uma hora estaria em casa. rapido me troquei, peguei bolsa, bag, fui ao mercado, pensando no que poderia ser gostoso e rapido de preparar e fui correndo para a casa dele. em meia hora estava tudo pronto. e em meia hora ele chegou. a casa estava com cheiro de comida. e ele visivelmente cansado - e logo ao ve-lo me questionei se fiz certo em vir e fazer tud aquilo -, me abracou e agradeceu o jantar. entre uma frase ou outra, sem pensar em regras gramaticais, ele me corrigiu com algo (extremamente) bobo de um jeito que eu 'odeio' que ele faz - mostrando o quao desconfortavel e frustante e para ele fazer isso. logo pensei: ok. respira fundo. foi o dia dele. tenta sorrir e deixar para la. mas, a gente nao deixa para la. naquele momento tudo se distanciou. eu x dele (muito) e ele x mim. ele perguntou o que houve e se era porque ele disse que 'teria sua comida no aeroporto vindo para ca'. e entao eu tive outra surpresa: ele nao me contou isso! ou ele nao me disse que ele 'teria sua comida no aeroporto vindo para ca' ou eu (mais uma vez, denovo ou sempre?) entendi o ingles dele de forma (bem/totalmente/completamente) errada. acredito que eu saberia entender se ele dissesse ao telefone que teria a comida dele no aeroporto a caminho de casa. mas ok. erro meu. e ele deixou isso claro. comi sem vontade. nao queria estar la, na casa dele. que e dele e nao minha, nas casa que me sinto invadindo a todo momento que vou la. queria voltar para minha casa, aqui ou la perto de tudo que e realmente meu, queria qualquer coisa, mas nao queria estar la. terminei de engolir minha comida, lavei a louca e ele me abracou. me pediu para nao ficar brava 'seja la com o que fosse'. eu comentei o que eu senti mas ele se manteve em sua posicao. eu disse entao que, por ele estar cansado, seria melhor eu ir para casa. e eu fui. quis devolver as chaves mas ele se negou a aceitar. eu vim, vazia. nao nos falamos hoje. so duas janelas com mensagens de que ambos estamos machucados, desapontados e confusos com o que houve, e que precisamos conversar abertamente sobre isso. mas nao hoje.
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