agosto 02, 2015

.mais do mesmo.

.e você está lá e tudo acontece ao acaso: o primeiro encontro, o primeiro convite para sair, a primeira cerveja (de tantas), a primeira conversa (de tantas), a primeira visita (de tantas), e de tanto disso tudo, eu já estava gostando de todo aquele acaso e daquela história de conhecer aquela pessoa, de querer estar perto, dos convites bobos para fazer cabana, da mão no joelho, do carinho na mão, braço, perna, barriga, da conversa fácil e das boas horas gastas com qualquer coisa ou com nada enquanto você lava sua roupa em plena sexta - feira depois das onze da noite, falando do filme, do diretor, da música, daquela cerveja nova.

.mas você sabe, desde o começo, que ali era cilada e uma hora ia acabar e me acabar. era previsível e compreensível, para ambos os lados. o intercâmbio é um mundo de experiências e sensações e sentimentos e situações que você tem e quer provar, sentir, viver, experimentar. foi assim comigo e logo, sim, seria com ele. e nisso, um relacionamento, não era cogitado e muito menos bem vindo, para ambos os lados. mas você não sabe ser pela metade e não aceita metades. love me or leave me. era, de novo, os universos de sagitário e aquário, se encontrando, completando e se separando. o final dessa história, eu já sabia como seria. era mais do mesmo, denovo, denovo e denovo.

.daí o tempo passa e quase dois meses depois você ainda não sabe lidar e definir 'aquele acaso todo'. não sabe o que esperar, falar, aonde tocar, beijar ou abraçar. não sabe o que sentir e nem como. e logo, na primeira e única tentativa de tentar entender o que era tudo aquilo, resultou em uma desculpa educada dada numa madrugada gelada e em um dia seguinte de indiferença, sem nenhum tipo de conversa ou contato - físico ou verbal. nem os olhos se olharam, nem os corpos estavam perto e logo ali, eu me sentia estranha e me enxergava como uma estranha diante de ti. e ali, eu morria e desaguava, denovo, por dentro, com todo aquele acaso acontecido/criado/sentido.

.e então você percebe que não está preparada para estes tais rompimentos, sejam eles do grau que for. você não tem mais força para sentir doer denovo. não necessariamente pelo término, mas pelas formas e meios como eles acontecem... e que sim, a melhor alternativa é just forgive and forget. e se poupa da dor que você sabe que vai sentir.

Um comentário:

xoxo, B. disse...

triste, tão verdadeiro que é ainda mais triste!
TamoJunto. (pra variar).