.daí que é tudo um caos e um mix de sentimentos novos e reinventados. todos os dias. sempre assim. tudo novo de novo. você se redescobre e lembra que, mesmo no caos, por trás do cabelo que vive amarrado por causa dos ventos e dos nós, do tênnis de menino, da calça jeans, ou por baixo de todos os casacos, moletons e todas as camadas de roupas que você é obrigada a usar dia-a-dia, você ainda é mulher e que tem sentimentos e vontades e gostos. não que seja urgente ter/querer gostar/estar com alguém. mas sim, é bom pro ego e para a tornar suas existência menos insignificante, se enxergar e se sentir como pessoa, física, mulher e desejada. o frio na barriga, a ardência no rosto ou no olho quando seu olhar cruza com o de outro alguém ou quando o sorriso aparece no canto do rosto por alguma razão, seja com palavras ou ações: quem não gosta?
.mas daí que tudo isso muda de novo quando você 'descobre' que aquele sonho idealizado materializado em pessoa, de nome duplo e um combo irresistível de beleza + inteligência + simpatia 'gosta de você da mesma forma como você gosta dela'. na verdade, dele. seja lá como isso for ou como ele imagina que seja. mas você só se pega sorrindo feito uma hiena e com cara de boba. mas que, claro, você tem que se conformar com a distância, o oceano, o fuso horário de 4 horas e uma data de embarque para daqui 8 meses que separa estes corpos e sentimentos - sejam eles quais forem, confesso, admito, repito, me convenço e me conforto. ok. respira e volta para a vida. distância e 8 meses. oceanos e corpos. sim, é muita coisa, para os dois lados, para se pensar. ou não. para se fazer, ou não. para se esperar, ou não. para se mudar, ou não.
.de forma bem estranha, você só fica feliz e não consegue parar de sorrir e se conforma com todas as possibilidades que tudo isso pode tomar. sendo tudo isso bom, ou não. para mim, ou para ele.
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