janeiro 31, 2015

.(denovo) sobre as tais expectativas.

expectativa 
ex.pec.ta.ti.va 
sf (lat exspectare+ivo) 
1 Situação de quem espera uma probabilidade ou uma realização em tempo anunciado ou conhecido. 
2 Esperança, baseada em supostos direitos, probabilidades ou promessas. 
3 Estado de quem espera um bem que se deseja e cuja realização se julga provável. 
4 Probabilidade. E. de direito: possibilidade de alguém obter vantagens ainda não definidas. E. de vida: número de anos, baseado na probabilidade estatística, que qualquer pessoa, de idade ou classe dadas, pode esperar de viver. Var: expetativa, expectação.

(...)

não tenho conseguido pôr os pensamentos em ordem, criar uma linha de entendimento e sanidade e conforto. eu sei que eu já falei disso antes, mas assim como antes, isso ainda está entalado em mim e embrulhando o estômago. por mais que eu tente enumerar, organizar em ordem cronologia, tentar entender...eu não posso responder pelo outro, tentar encontrar no outro as respostas que procuro para me aquietar e me reinventar.

enquanto olhava a tela do computador e recordava um turbilhão de coisas, comecei a me questionar: como não criar expectativas? como não criar expectativas quando você está com uma pessoa?  e quando você gosta da pessoa (independente do grau de envolvimento), é possível não pensar/desejar/esperar EM UM MOMENTO SEQUER qualquer coisa? seja algum sinal de reciprocidade/sentimentalismo? dá para ser indiferente? tanto faz se a pessoa aparecer/responder/corresponder/querer... estar com você... ou...com outros?? (...) foi então, que eu percebei que quem gerou expectativas em demasia fui eu. eu achei que a gente podia se entender, eu achei que a gente podia conversar, eu achei que as coisas acabariam bem, eu achei que você seria sempre sincero e maduro e que me diria, quando fosse preciso, que tudo acabou. eu que achei que você não repetiria as mesmas cenas. eu que acreditei que você faria jus a cada palavra, quando disse que jamais iria me magoar. eu que achei que você não seria capaz de fazer... o que fez.

enfim. assim como você, ninguém é obrigado a corresponder tais expectativas. é... a 'culpa', é sem dúvida toda minha. baseada em probabilidades, eu me deixei levar.


3 comentários:

xoxo, B. disse...

viu só como a culpa é sempre nossa?!
hahaha ! entra naquela nossa discussão sobre as tais expectativas... eu tbm fico a imaginar "meu Deus, mas será possivel que nao sinta falta um momentozinho sequer?!?!?!"... complicado, viu...

. disse...

.acredito que em certos casos, e você há de concordar, tais 'expectativas' só são geradas através ou a partir de determinados ou certos sinais. ou você joga limpo, sabendo o que suas atitudes podem causar - em você e no outro - ou alguém, em algum momento, vai se machucar.

.eu apenas desisti de tentar entender e aceitar a 'culpa' como minha. não posso responder pelo outro ou encontrar respostas no outro. simplesmente não posso. e simplesmente nada vai mudar o que houve. a mudança tem que vir a partir de mim, de agora, daqui de dentro.

.me assusta pensar/imaginar/estar/viver algo sem ter zero expectativas. não sei se consigo. mas enquanto isso, eu aceito a culpa, infelizmente sozinha.

xoxo, B. disse...

na real? a gente pode discutir isso durante a vida toda! haha :P

concordo q sinais geram ainda mais as benditas expect. Mas sabe aquela historia de "sou responsavel pelo q digo e não pelo q vc entende"? então... é dificil =~~~~ mas a maior prova é vc ver q a mudança tem q vir de vc!

enfim, qdo a gnte se ver, a gente perderá horas falando sobre isso s2 hehehe (cant wait for it! lol)

lov u =****