.olhando oara trás, o que você ve? Não só ontem, mas em todos esses anos?
(...)
Eu vejo lindas pessoas e um carinho guardado aqui comigo.
Dizem quem as pessoas que passam por nossas vidas levam um pouco de nós e deixam um pouco de si.
As vezes me pego pensando se as pessoas ainda guardam algo meu, o que seria e sobre o quê pensam. E quando penso nisso, me pego apreenssiva, com receio de ter causado alguma decepção.
Penso também em todas as vezes em que eu disse não e em todas as vezes em que eu não disse nada.
Talvez, se tivesse feito diferente, se tivesse falado e e não tivesse esquecido, talvez, hoje não fosse assim.
'dia cansativo. eu, toda colorida, e ele de jeans e preto. deitados e olhando pro mesmo teto branco sem graça como se aquele fosse um universo de estrelas, ele pergunta 'você é carente'? aquela foi a pergunta mais doce que alguém já me fez. na forma de dizer, no tom de voz, no significado e no seu contexto. com um suspiro eu respondi: 'sim. muito'. naquele momento ele só me abraçou e ficamos calados. e assim a gente se entendia.
de olhos esverdeados, cabelos curtos e bagunçados, sorriso pequeno, tímido e abraço confortante. era tão fácil e inevitável gostar dele, quanto presumir seu fim. mas do fim não quero falar, embora fizesse parte dessa história - mal entendidos, mentiras,lágrimas, não é isso que quero guardar e lembrar. quero um pouco do carinho. quero te ver na rua e sorrir. e te ver sorrindo para mim também. quero que tudo termine bem, como agora.
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Eu vejo lindas pessoas e um carinho guardado aqui comigo.
Dizem quem as pessoas que passam por nossas vidas levam um pouco de nós e deixam um pouco de si.
As vezes me pego pensando se as pessoas ainda guardam algo meu, o que seria e sobre o quê pensam. E quando penso nisso, me pego apreenssiva, com receio de ter causado alguma decepção.
Penso também em todas as vezes em que eu disse não e em todas as vezes em que eu não disse nada.
Talvez, se tivesse feito diferente, se tivesse falado e e não tivesse esquecido, talvez, hoje não fosse assim.
'dia cansativo. eu, toda colorida, e ele de jeans e preto. deitados e olhando pro mesmo teto branco sem graça como se aquele fosse um universo de estrelas, ele pergunta 'você é carente'? aquela foi a pergunta mais doce que alguém já me fez. na forma de dizer, no tom de voz, no significado e no seu contexto. com um suspiro eu respondi: 'sim. muito'. naquele momento ele só me abraçou e ficamos calados. e assim a gente se entendia.
de olhos esverdeados, cabelos curtos e bagunçados, sorriso pequeno, tímido e abraço confortante. era tão fácil e inevitável gostar dele, quanto presumir seu fim. mas do fim não quero falar, embora fizesse parte dessa história - mal entendidos, mentiras,lágrimas, não é isso que quero guardar e lembrar. quero um pouco do carinho. quero te ver na rua e sorrir. e te ver sorrindo para mim também. quero que tudo termine bem, como agora.
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