Eu gosto de pizza, mas minha genética não me permite. Gosto de música alta, em tom agradável. Para cantar e dançar. Eu lavo louça ouvindo musica e dançando. Eu gosto das músicas antigas. Eu gosto das histórias delas, das histórias que elas me trazem. Eu gosto de histórias. Gosto de imaginá-las, escrevê-las e tê-las. Eu tenho um monte delas. Cheias de extremos, porque comigo só assim: hilárias, medonhas, sem graça e românticas. Mas sempre minhas e sempre eu, sobre mim. Sobre meu umbigo. Particular. Sobre o que mais seria? Sobre a alta do dólar? Sobre índices, pesquisas? Isso é coisa de americano, assim disse-escreveu Fernanda Young em alguns de seus memoráveis-fodas-livros. Eu gosto dela também. E dos livros. E das pessoas dos livros. Histórias, eu de volta a elas. Mas quero falar sobre mim , sobre meus gostos. Eu gosto de fotos. Fotos de fato. Hoje ainda pensei: eu devia era ter tirado fotos de todas as coisas fodas da minha vida. Mas falo de fotos, daquelas que você pode tocar e sentir, sabe? Não dessas coisas digitais que você passa o corel e photoshop e tira as olheiras das pessoas. Fotos reais, de fatos reais. Fotos de fato de sorrisos. Eu gosto de sorrisos. Não são sonoros mas fodem com tudo. Esse é da Clarah Averbuck. Também gosto dela. Aos montes. Preciso do Vida de Gato. Gatos. Amo gatos. Queria mais um. Meu gato se chama Gato, igual ao gato da Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo. Ele é um gato com espírito de cão, porque ele corre atrás da bolinha, pede para brincar, deita no chão para pedir carinho e esconde o pão atrás da cortina. Meu gato-cão. O meu 'melhor amigo do homem'. Homens. Eu gosto deles também. Embora eu os odeie em maior parte das minhas histórias. Embora eu os ache muito complicados e confusos e medrosos (sempre querendo ser machões ), eu invejo suas praticidades, e cada uma delas. Mas detesto em muitas vezes suas 'insensibilidades'. Enfim. Isto aqui é sobre o que eu gosto e não sobre o que eu desteto. Sobre o que eu detesto eu deixo para uma próxima. Enfim. "enfim". Eu gosto da história do "enfim". Ele é roubado de uma amiga que eu gosto. Não, eu amo. Clarice. Eu amo a Clarice e todos os momentos em que estivemos juntas. E sinto saudades de não tê-la comigo. Mas eu a amo mesmo assim. Ela inventa palavras, sabe? Ela inventa sentidos e vidas. E eu amo isso. Inventar, palavras, sentidos e vidas. E claro, Clarice. Tudo isso. Eu gosto de mim agora. Gostava mais na semana passada , eu com meus 60kg. Enfim. Gosto do agora. Do eu agora. Revendo amigos preciosos, fotos de fatos, sorrisos. E palavras, e sentidos e vidas.
(...)
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