Essas sensações de vazio, de não pertencer, de não se ver, não saber o que fazer, do tempo que se arrasta e se repete e não se enche... é interminável. Não sei se me assusto com os relatos parecidos ou se me conforto nessa 'normalidade'
Eu estou bem - dentro da nossa normalidade rs. Ainda me encontrando, olhando pros lados, me questionando aonde estou, tentando achar sentidos pra vida. Aqui, tenho um tempo só meu, com todos os meus medos, receios, lembranças, pensamentos. Não que eu me vanglorie disso. As vezes trocaria tudo que sinto e vejo por um cheiro dos meus gatos, por um abraço apertado e um olhar de quem conhece a gente. Eu tento e aproveito tudo que posso. Mas confesso: me sinto só e vazia. E isso só reforça o quanto eu não sou nada sem aquilo que me completa. Não sei se isso me torna mais forte, mais consciente do que sou ou mais dependente dos meus próprios medos. Divido estas angústias com a busca por uma casa nova (que consegui!), com a busca de um emprego, com um aprendizado de lingua e cultura. Enfim...
Os dias estão ficando mais quentinhos, com sol até as 20h, e mais floridos. A cidade de tijolo e cimento contrasta com as tulipas, parques e sakuras. É de florir a alma.
(...)
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