janeiro 01, 2015

.sobre términos.

Ninguém gosta de términos. Ninguém começa algo já pensando ou querendo ou imaginando como vai acabar.

Alguns términos são necessários. Podem não acontecer/acabar como queremos ou esperamos , da forma que achamos melhor acontecer/acabar, mas ainda assim, são necessários. São necessários para nos poupar de mais dor, de mais desgaste, para manter o respeito, para evitar mais males a situação/relação, para trazer conforto, paz, alívio.

Aos términos, o bom - ou o que eu acredito - é 'terminar bem', de forma clara, positiva, respeitosa e entendida entre as partes. Por favor, não carrega rancor, mágoa. Já bastam as lembranças ruins que sempre ficam e sempre marcam. Mas isso, sou eu que acho e uma coisa que a gente aprende é que todos somos diferentes: falamos, sentimos, entendemos, enxergamos, amamos e encaramos as coisas de formas diferentes.

Tem término que se despede, tem término que simplesmente some, tem término que precisa ir, tem término que se cala. Alguns fazem bem, outros um tanto de mal. Mas entre todos os términos, os meus, eu aceitei. Em algum momento, refeita de toda dor de cada um deles, eu os aceitei. Ninguém gosta de términos. Ninguém começa algo já pensando ou querendo ou imaginando como vai acabar, lembra? Eu aceitei e reconheci em cada um, a minha parcela de contribuição para aquilo acontecer/acabar, minhas culpas, meus erros, meus esforços (válidos ou não). Confesso, não me orgulho de alguns deles. Mas vou tentando...

É assim que se aprende?

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