#começo
.eu já tinha ouvido falar dele, no comentário, post, conversa, foto de alguém que conhecia alguém. logo pensei 'gosto assim'. e só.
.tempos passados, e mais tarde, um convite veio a tona: encontrar minha melhor amiga, numa noite perdida, com seus dois amigos. sem conhecer quem eram - um nerd de dezenove e um 'gringo' engraçado - , você vai porque ama sua amiga e tá com ela em tudo. você faz a bacana, esconde a timidez e sorri o tempo todo. não sei se foi o shot de tequila no final da noite que fez as coisas mudarem. um brinde, um gole e todos fomos embora. não bastava me arrastar pelas mãos. tinha que ir abraçado comigo até o carro e me deixar repousar a cabeça em seu ombro largo.
#meio
.nesse meio, ele viajou, voltou, sumiu, se calou, riu, chorou, me contou parte de sua vida, me apresentou sua família, nos encontramos por acaso, escalamos um posto de salva vidas, vimos national graphic, ficamos craques em plantações de arroz chinesas, saímos para beber todas, para uma festa elegante com champagne e para jantar um dos meus pratos preferidos. ficamos abraçados, emaranhados, enroscados.
#fim
.agora, nesta noite, ele está quebrado e eu, me quebrando. enquanto ele descansa para uma cirurgia e se recupera de uma série de acontecimentos, me revezo em pensamentos e sentimentos bobos de saudade anunciada, no mesmo peso em que meu corpo cansa e encontra carinho aonde eu nem sabia que existia.
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