.e assim: você se mete a conhecer novas pessoas. logo, pessoas novas. mais novas que você. e você se pergunta: aonde estão as pessoas com seus trinta e tantos? daí você olha em volta, não acha, não encontra e o que encontra te broxa. você não se encontra ali naquele recorte e aceita, de coração aberto, braços abertos e sorriso no rosto aquilo que te parece novidade.
.mãs, vem junto uma série de detalhes que podem foder com tua cabeça. por mais incrível, e fofo, e inteligente a pessoa possa ser, ela vai ser sempre mais nova, e sim, a diferença dos quase oitos anos de idade te mostram uma bagagem ainda não conquistada ou não vivida pela outra parte. enquanto sobra de um lado, falta do outro: paciência, tolerância, atitude, companheirismo. não vou negar, não é fácil: nem sentir, nem viver tudo isso. é mais fácil jogar tudo para o alto e voltar para minha cama quentinha e para a minha mesa de bar - minhas zonas de conforto. mas quem disse que a gente gosta do fácil?.
Um comentário:
Me pergunto o mesmo. Cadê as pessoas de 30 e poucos? Cadê as pessoas não vazias?
eu me sinto vazia. e corro para os livros, os filmes e cervejas.
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