março 10, 2012

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.e é assim: mais uma vez sou tomada por um momento de decepção. mais uma vez em meus trinta e poucos. mais uma vez. quanto e até quando?.acabo por me encontrar calada, em meio a um turbilhão de pensamentos que me levam a uma única - e repetida - pergunta: por que?..mais uma vez me decepciono com as pessoas. em coisas pequenas... ou grandes. eu, que me entrego, cuido, zelo, valorizo um relacionamento saudável e feliz. simples. não entendo como as pessoas podem ter tantas oportunidades e ... atirá-las na fossa num piscar de olhos. talvez eu realmente saiba mas não tenha coragem suficiente de aceitar.por que?.não tento mudar as pessoas. cada um tem o seu jeito, mas quando se está numa relação, se espera que os dois cedam às suas diferenças. assim se constrói uma relação, uma intimidade. assim se aprende a respeitar o outro, na presença ou ausência dele..não quero criar robôs. só quero que sejam sinceros em seus atos e sentimentos. não diga me me ama se isso não acontecer..love me, or, leave me..na verdade, ainda não se sabe o que é o amor. sabe-se que este pode ser construído, em pequenas coisas. e assim, eu tento. com tanta bagagem e histórias cheias de finais, ainda não consegui definí-lo..li a pouco que não devemos esperar que o outro mude, mas que devemos nós mesmos mudar e procurar pela pessoa certa. .não sei se ela era a pessoa certa, mas seria bom olhar pro alto e pensar: dessa vez foi!'. assim naõ ia doer cada pensamento, cada minuto, cada insegurança..essa tese, a da revista, me leva a outra torturosa questão: se não são eles, então... sou eu? o que posso ter de tão errado para as pessoas me enganarem com falsas promessas e sorrisos, e palavras, e carinhos e ... depois, simplesmente, irem embora? .que buda diga que este seja o meu carma. se for, acredite, pago por ele..nada dói mais do que ver que a pessoa que você ama - seja qual for sua intensidade e modo - ignorar sua existência, seja em pequenos atos..como tudo pode 'ser normal' e a desculpa para tudo ser 'não sei'?..buda também diz que o mal, nós fazemos e o permitimos a nós mesmos..a tal revista diz que devemos nos amar em primeiro lugar, para depois nos permitir sermos amados..concordo, com ambas as versões..eu me amo, me acho diferente e diante de todo o resto, me acho especial, com qualidades ímpares. mas, do que adianta eu achar isso, se isso, as pessoas não valorizam? como eu posso valorizar isso tanto em mim, e nos demais - quando eu erroneamente acho que isso aconteça com os demais - e ninguém se importar com isso? como alguém consegue magoar quem ele diz que ama e responder 'normal. não sei'?.não foi uma semana fácil. aliás, não tem sido..só pode ser carma. ou lunar..por quê?

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