agosto 07, 2011

.macho alfa.

Vou começar do começo: nas terapias, minha psicóloga falava 'você parece o homem da relação'. E eu dicordava e acha a um cúmulo ela rotular tudo dessa forma só porque eu fazia as coisas que eu queria, na forma e no tempo em que eu achava necessário. Mas na real, não era tudo tão 'frio' assim.

Eu sempre fiz as coisas que queria. Fato. Quanto eu tinha vontade ou achasse necessário. Fato. E isso, se repetia em meus relacionamentos. Em todos. Nunca fui de ficar esperando, de ficar dependendo. Se eu queria, ia lá e fazia. E era feliz assim. E achava que era certo. Por inúmeras vezes tomava a iniciativa, fazia planos, cuidava. Vamos viajar? Quer comer? Olha só o que eu trouxe para você!! As 20h, pode ser? Hoje não tô afim. Tou indo. Enfim. Nem era por prepotência. Achava justo, fácil, igual para ambos. Nunca ninguém e nem nenhum deles reclamou.

Passaram um... dois namoros... Alguns casos, rolos, romances... Tudo era igual.

Daí que eu acordei e pensei: cansei. Nem sabia ao certo do quê. Tava querendo ser mulherzinha, ser conquistada, ser mimada, olhar pro lado da cama e me sentir nos braços de alguém.
...
E daí que aconteceu.
E daí que hoje eu entendi o que minha psicóloga falava.
E daí que eu tou adorando.

Porque ele é quem prepara o café, quem me leva e me busca embaixo de chuva, faz planos, imagina nosso casamento, me cobre a noite, me vê dormir, pergunta como foi meu dia, me convida para sair, dormir...

...

Adorando? Não... Tou amando. Tudo isso.

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