Hello stranger parte dois.

não mais que de repente.
era cedo. eu, zonza, querendo enganar a maldita fome e a ligeira ressaca moral de horas atrás, ligo o computador. começar os trabalhos, não é mesmo? ver e-mail, checar pedidos, verificar postagens, rastrear encomendas, ver e-mails, ver orkut, falar com pessoas, ser simpática pela tela do computador, ser sorridente as quase nove da manhã... trabalho árduo e sério. mas como de maneira anormal, porque nada está parecendo ser normal nas últimas 24h, o meu humor estava ótimo e menos oscilativo que das outras vezes. até quando eu queria morrer eu conseguia rir e achar tudo lindo. enfim. mineral as vezes faz isso com as pessoas. foi quando eu me apaixonei. de novo. no automático. não que eu esteja desconsiderando o sexo oposto. mas ele merecia todos os pontos infinitos de universo. para variar ele me pegou pelo sorriso. sorrisos são sempre o que fodem. não são sonoros mas... eu me apaixonei por aquele sorriso largo e espontâneo as quase nove da manhã. oka. não era de verdade e era uma fotinho pequena no canto esquerdo supeiror da tela e eu me apaixonei por aquele sorriso. depois eu me apaixonei por todas as letrinhas, e por todas as bandas e por todos os livros fodas que ele já leu. e pronto: fuck all. foi quando me deu uma vontade louca e abrupta (porque eu li essa palavra no roteiro da suellen e quis usá-la aqui) de escrever. escrever para ele. sim. eu escrevi para ele, na mesma hora, sem pestanejar. e sim, eu preciso parar com essa mania, porque eu vivo me assustando comigo mesma e assustando as pobres almas ao meu redor. e eu escrevi montes , eu já esqueci tudo que foi vomitado ali naquele instante! mas era sincero, era ironico. era parte de mim. parte da minha paixão platônica instantânea mal correspondida. redundante e pleonástica até não poder e não couber mais. enfim.