Aqui estou, presa novamente, em troca de alguns bons torcados aoas quais não posso negar.
Aqui preciso ser sorridente das 16h às 0h, ale´m de tolerante e paciente (o que nem sempre , mesmo com muito esforço e concentração é possível!).
Aqui é uma feira hippie. Hippie e não 'hype'.
Aqui tem pessoas (ou coisas do tipo) feias, bregas e estranhas e hippies, e néo-hippies. Mas creio que aqui, a estranha seja eu.
Pessoas (lê-se matutos) olham para mim e fixam o olhar. Alguns se aterrorizam, outras dúzias caem em gargalhadas com suas piadinhas ridículas e fracassadas.
As crianças (lê-se matutos-filhos) são mais simpáticas e até trocam meia dúzai de palavras comigo.
Okay, isso aqui pode estar soando como resmungos preconceituosos, mas não é nada disso. Eu sei que esses matutos nunca viram o mar e entre muitos deles, este é o primeiro contato com a civilização, mas nem por isso eu fico apontando o dedo para eles e gargalhando de suas caras de matutos!!
Tá, eu posso não ser a pessoa (ou coisa, como queiram) mais bonita que eles já viram, mas tenho meus bons modos e educação. Tipo assim, discrição é meu sobrenome, saca?
E agora eu tou cansada e irritada. Outra hora eu reformulo minha tese sobre matutice aguda em povos interioranos.
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Eslcarecimentos:
- para toda regra há uma excessão .
Nem todas as pessoas do inteiror, ou não, são matutas.
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